Ontem a noite estava na casa de uma amiga e dentre as pessoas que estavam lá tinha um brasileiro que mora a algum tempo em Portugal, Dentre as boas novas que nos contava sobre os nossos “colonizadores”, disse-nos que o aborto é uma pratica legal por lá desde que seja praticado até determinado ponto da gestação.
Ai eu pergunto: Até que ponto pode-se interferir no ciclo natural das coisas?
Como pode ser caracterizado esse tipo de ação? Direito ou Crime?
As opiniões se divergem em vários aspectos, num ponto, Ciência e Religião já caminham juntas: em raríssimos casos, o aborto pode ser aceito, se a gravidez oferece risco à vida da mãe. Neste caso é preciso optar pelo ser que existe há mais tempo e que se encontra em plena tarefa evolutiva.
Jérome Lejune, especialista em genética fundamental afirma "a vida começa na fecundação. Quando os 23 cromossomos masculinos transportados pelo espermatozóide se encontram com os 23 cromossomos do óvulo da mulher, todos os dados genéticos que definem o novo ser humano já está presentes. A fecundação é o marco do início da vida. Daí para frente, qualquer método artificial para destruí-lo é um assassinato."
E. Nathanson, ginecologista, ex-diretor da maior clínica abortiva do mundo, apresentou declarações, referentes ao aborto, defendendo a condição humana do feto. O ser concebido é uma criatura humana...
Efetivamente, eu sabia, porém não havia comprovado eu mesmo e de modo científico... Hoje, com técnicas modernas se podem tratar dentro do útero muitas enfermidades, e também efetuar até cinqüenta espécies de operações cirúrgicas. São estes os argumentos científicos que mudaram o meu modo de pensar, e este até agora é o meu argumento. “Se o ser concebido é um paciente a quem se pode tratar até cirurgicamente, então é uma pessoa e se é uma pessoa, tem direito à vida e também tem direito a que nós, médicos e pais, procuremos conservá-la.” Quem já teve oportunidade de assistir a filmes intra-uterinos dos processos abortivos verificou o silencioso terror dos fetos e sua desesperada luta para sobreviver. São filmes muito mais impressionantes que aqueles que retratam a violência, os assassinatos espetaculares tão ao gosto do Homem do Século XX. Por si só, convencem sobre a realidade da vida, a partir da concepção.
Aborto direito ou crime?