segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Artificialmente Humanos.

Tarde do dia vinte e um de dezembro de três mil e três, uma chuva fina e quente cai sobre os bilhões de megapixels que constitui a beleza singela de uma virgem do novo milênio.
Sobre os ombros um cabelo extremamente liso, no rosto os olhos de mil cores buscavam identificar o que se prostrara a sua frente.
Em meio a um ambiente conturbado um jovem rapaz sai assustado de uma pequena lacuna. Tentando entender o que estava acontecendo, contorcia-se desesperado para respirar de uma forma natural. Toda a parte do corpo onde fosse possível palpar estava sensivelmente dolorida. Lutava para projetar um pensamento plausível, mais só conseguia admirar a beleza do ser que estava a sua frente.
A imagem movia-se confusa diante do rapaz de aspecto estranho. Um misto de curiosidade e medo brotava de ambas as partes.
O rapaz olhou a volta e percebeu que estava sozinho, ao menos nada e ninguém semelhante a ele podia ser visto naquela conturbado ambiente.
Quando os pensamentos começaram a assentar na cabeça do confuso rapaz, ele pode se lembrar dos acontecimentos que sucedera aquele momento. Tratava-se de uma guerra entre o velho adormecido e o novo.
Batalhas incessantes e insensatas por motivos desconhecidos dilaceraram todos os seres da era passada, que com sua força fora responsável por extinguir os “neo-s babilônicos-povos da nova era.” O que sobrou da guerra foram centenas de milhares de corpos inertes jogados em toda parte de um campo ao leste de onde estavam os últimos representantes das eras que se enfrentaram ali: Um homem, e uma mulher.
Como no inicio, havia diante do fim uma maneira de ser inicio de novo: Um homem e uma mulher, de diferentes épocas, diante de si a possibilidade de proliferação da raça humana.
A esperança se renovara em cada super e micro bactérias que existiam ali, os continentes teriam razão para se fundirem novamente depois de milênios de segregação.
Dessa vez todo o código genético seria passado de geração em geração, filamentos de esperanças...
Representantes de duas eras ali como uma tábua de salvação.
Um detalhe: ambos eram gays.


 
A conclusão da história fica a critério da sua imaginação...
O que acontece ao final?

8 comentários:

  1. Puxa devo confessar que esse foi um dos seus melhores textos, porque abordar um tema do cotidiano é bem mais fácil que criar uma historia futurista baseado em acontecimentos atuais. Parabéns vc arrasou. Bom quanto ao fim da historia na minha opinião eles deveriam ficar juntos e procriar, afinal eles são a salvação da humanidade e mesmo que sejam gays, mesmo gostando de pessoas do mesmo sexo é obvio que existem dois sexos que de qualquer forma se completam o masculino e o feminino. Então acho que a prioridade agora é criar uma nova geração.

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  2. =]

    Obrigado pela visita...Será? haha

    Beijos gata.

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  3. palmas!!!!!!!!!!!!
    bravo!!!!!!!!
    ...e diante de uma situação como esta esqueceram que eram gays, pensaram no porvir numa esperança para a raça humana.

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  4. Jow amei mas logo no dia do meu Niver rsrsrsrsr bjksssssssss

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  5. Mt bom John!
    Não sei não viu Thyelle!
    Acho q pelo fato de serem gays, devam sentir repugnância ou algo assim só de pensarem em ter uma relação fora do comum com pessoas do sexo oposto, todavia , penso que poderiam ser bons amigos, o que ,cá entre nós, é uma grande coisa quando não se tem ninguém por perto!!
    Imaginem morar com um amigo e mais ninguém,literalmente!
    Bjux!

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  6. Parabens pela qualidade do texto...não so gramaticalmente..mas tbm pelo conteudo nele abordado...a raça humana é tão preconceituosa que por vezes da vontade de não procriar....mas por outro lado procriar e muito pra mostrar que isso INDEPENDE DA OPCAO SEXUAL...q tem muitas coisas que estao acima disso

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